A história do Tapping
D I C A S P A R A E S T U D O
(Contrabaixo)
1. Manter uma rotina diária de trabalho no instrumento que não exceda suas próprias capacidades físicas e/ou biológicas. Estudar todos os dias, mas com calma. Nunca deixar de viver.
2. Os cabos de áudio são tão importantes quanto os instrumentos e o amplificador. De nada adianta aquele baixo American caríssimo, um amp Euro último tipo, um processador de efeitos Japan se todas estas preciosidades estiverem ligadas em cabos merreca-Paraguay. Procure obter cabos com plugs (P10) de qualidade para o instrumento e só use cabos paralelos (shielded) para as caixas acústicas.
3. Uma sonoridade mais rica em graves poderá ser extraída posicionando a mão direita próxima à junção braço-corpo do instrumento. Nesta área a corda sofre menor tensão dos pontos de apoio (localizados nos extremos ponte/capotraste) excitando um menor número de harmônicos. Experimente tocar neste local.
4. Quando estiver sem muita inspiração para estudar ou compor (ou mesmo sem paciência para olhar para o contrabaixo) e se estiver realmente cansado de música, desligue tudo. “Não” ouça seus Cds preferidos, ao contrário, leia um livro qualquer (ficção, filosofia, livros técnicos, religião, astronomia, ufologia, física, hobbye, etc…) valendo também passear (num parque, praia, lago, rio ou ver obras de arte). Verifique os benéficos resultados e conte-me via e-mail.
5. Aí vai uma dica final de como adquirir segurança técnica nos estudos. Ligue o metrônomo em 60BPMs. Marque o tempo (desdobrado) com os pés batendo-os ao chão. Solfeje a dobra tempo/contratempo e toque semicolcheias. Uma outra possibilidade é transformar o solfejo e o exercício em tercina e Shuffle, respectivamente.
6. Muitos músicos mal informados por vezes tomam atitudes impensadas tais como: “cortar o pino terra dos cabos de força com três pinos”. Evite tal coisa, pois os dispositivos eletrônicos importados vêm com cabos AC compostos por um vivo, um neutro, e um terra. Isto evita choques e imprevistos com descargas elétricas, portanto sempre é bom contar com isso. Na falta de uma tomada de três pinos (no local) para colocar o plug, use um adaptador que é muito mais barato do que você pensa (mantenha-o sempre no gig-bag do baixo). O plug de três pinos cabe em qualquer tomada de estúdio (se o estúdio não tiver tomadas deste tipo, desconfie!!). De qualquer modo, vale acreditar que algum dia nossas normas gerais de segurança, para as questões elétricas, irão se amoldar ao primeiro mundo e teremos tomadas de três pinos em todas as casas.
7. Em hipótese alguma use o produto chamado WD-40 (que é na verdade um óleo composto para agir contra a ferrugem) em potenciômetros de qualquer dispositivo eletrônico. Controles de volume ou de tonalidade do seu baixo, da mesa de som, do amp ou controles dos processadores de efeito devem ser limpos com gás Freon (mas cuidado com a camada de ozônio) que é um líquido especial para estas finalidades, pois evapora rápido, enquanto o WD-40 deixa um resíduo oleoso que corrói o grafite dos potenciômetros (dando apenas a impressão de que estão limpos) inutilizando-os para sempre.
8. Uma boa dica para as gigs do dia-a-dia é levar sempre uma pequena bolsa ou maleta contendo apetrechos que nos salvam dos dissabores da estrada. Este cinto de utilidades do Batman pode conter entre outras coisas: cabo(s) extra(s) para instrumento/caixas acústicas/efeitos, um (ou vários) adaptador(es) de tomadas três pinos/pino achatado/ pino redondo, uma extensão de rede elétrica, uma régua com várias tomadas, baterias 9v. novas (para efeitos e instrumentos ativos), chaves de regulagem de instrumento de várias medidas (fenda, philips, allem…), uma flanela limpa, cordas novas (set extra), fita adesiva (silver tape), papel e caneta piloto ponta grossa (para escrever cifras de última hora) e tudo o que sua imaginação e necessidade permitir… menos a pia da cozinha, é claro!!
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